Na Sombra então e no Silencio denso,
     Como em mágicas plagas,
Faz accender o alampadario immenso
     Das Recordações vagas...

Pousa a cabeça, meigamente pousa
     Nesse augusto Quebranto
E nem da Terra a mais ligeira cousa
     Te despérte do Encanto.

Para o Amor, para a Dôr e para o Sonho
     Nas Esphéras transbórda...
E entre um soluço e um segredo risonho
     Recórda-te, recórda...