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No monte ronca a turva catadupa,
Que por sombrios antros despenhada
Ruge tremendo no profundo abysmo;
Igneo surco em súbitos lampejos
Fende a lugubre sombra, — estala o raio,
E os échos pavorosos ribombando
As celestes abobadas atroão;
E a tempestade as azas rugidoras
     De monte a monte estende,

          E do trovão, do raio
          A voz ameaçadora,
          A furia atroadora
          Dos euros turbulentos,

          Das selvas o rugido,
          Da catarata o ronco,
          O baque de alto tronco,
          A luta de mil ventos,

          Dos vendavaes revoltos
          Os pavidos bramidos,
          Dos combros alluidos
          O horrido fracasso,