Que tambem servem
De mosquiteiros.
Para as bellas amantes do postiço,
Que mettem barbatanas pela saia,
Onde o vento bregeiro, remexendo,
Deixa ver as perninhas de lacraia—
Temos baloens,
Torcida a gaz—
Estopa grossa
Com agua-raz;
E de farélos
Um travesseiro,
Para enfunar
O alcatreiro.
Para o tolo mancebo desfrutavel,
Que cem moças namora de pancada
E julgando-se Adonis—na belleza,
De perfumes se borra, e de pomada—
Casa de orates,
Dieta e bichas,
Craneo rapado,
Lambadas fixas;
Camisa longa,
Purga de sal;
Que a bóla afresca,
E cura o mal.
P’ra o torpe jornalista que não sente,
A penna mergulhada na deshonra;
E de vicios coberto, o saltimbanco,
Só tracta de cuspir na alheia honra—
Página:Primeiras trovas burlescas de Getulino (1904).djvu/108
- 104 —