— 231 —
Ché que esperança! lá vou,
Rapaz;
Vou só beber a caninha
Ali n’aquella vendinha
—Detrás.
Vamos depressa, galopa,
Machinho;
Em um nadinha lá estou;
Tenho as chilenas—lá vou,
E volto logo ao caminho.
Tenho o meu ponche, a garrucha,
Que mais ?
Posso seguir socegado
—Que vou correndo o meu fado.
Vou com Deus, e vou-me em paz.
II
O TOCADOR DE LOTE
Enrolemos o couro,—é já dia
Vamos ver nossas bestas no pasto:
Tenho faca, o cigarro alumia,
P’ra tocal-as de lá eu só basto.
Vamos, vamos,—estacas no chão!
Vamos, vamos,—caminhe-se em paz !
Aqui tenho os cabrestos na mão,
Tenho milho, cangalha, embornaes.
Carreguemos—que o sol já lá vem,
Carreguemos—que é tarde—partir!