ultimos cantos.
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Prosegue, harpa ditosa,
Nas doces harmonias,
Que da minha alma sabes
A magoa adormecer;
Prosegue! e a doce imagem
Dos meus primeiros dias
Veja cu ante os meus olhos.
De novo apparecer!

Ai, forão como a virgem
Que em sitio solitario
Acaso um dia vimos
Sósinha a divagar!
Memoria bemfazeja,
Que o gelido sudario,
Que a morte em nós estende,
Não vale desbotar.