Urupes



balsamico indianismo de Alencar esboroa-se ante o iconoclasta adrento dos Rondons que, ao invez de imaginarem indios n’un gabinete, com reminiscencias de Chateaubriand na cabeça e a Iracema aberta sobre os joelhos, mettem-se a palmilhar sertões de Winchester em punho.

Morreu Pery, incomparavel idealisação dum homem natural como o sonhava Rousseau, prototypo de tantas perfeições humanas que, no romance, em concurso com nobilissimos typos de civilisados, a todos sobreleva em belleza d'alma e corpo.

Contrapoz-lhe a cruel ethnologia do sertanista hodierno um selvagem real, feio e brutesco, anguloso e desinteressante, tão incapaz, muscularmente, de arrancar uma palmeira, como incapaz, moralmente, de amar Cecy.

Por felicidade nossa, e de D. Antonio de Mariz, não os viu Alencar, sonhou-os, qual Rousseau; do contrario lá teriamos o filho de Araré a moquear a linda menina n’um bom brazeiro de páu brazil, em vez de acompanhal-a em perpetua adoração pelas selvas, como o Ariel bemfazejo do Paquequer.

A seducção do imaginoso romancista creou avultada corrente. Toda a clan plumitiva deu de forjar seu indiosinho refegado de Pery e Atala. Em sonetos, contos e novellas hoje es-