É verdade; daqui a pouco... ERNESTO – Quis ficar livre para ir gozar dessas duas últimas horas que devemos passar juntos. Fui a Botafogo, a S. Clemente, e ainda voltei à cidade. JÚLIA – Tudo esta manhã? ERNESTO – Sim; admira-se? Oh! no Rio de Janeiro pode-se fazer isto. Com essa infinidade de carros sempre às ordens!.. JÚLIA (sorrindo) – E que atropelam a gente que anda nas ruas. ERNESTO – Aqueles que andam a pé; mas os que vão dentro, vão depressa e comodamente. D. MARIANA (erguendo-se) – Estimo muito ouvir isto do Sr. (JÚLIA faz à D. MARIANA sinal de silêncio.) ERNESTO – Por que, D. Mariana? JÚLIA (a ERNESTO) – Até logo; agora não tem mais despedidas a fazer. ERNESTO – Por isso mesmo não deve deixar-me. JÚLIA –