V.S.a. ainda não leu este papel. ERNESTO (voltando-se) – Já vi a senhora... Sim e por sinal que... Pode guardar o seu papel; sei o que ele contém; uma história de oito filhinhos. D. LUÍSA – Nus os pobrezinhos, sem ter o que comer. ERNESTO – Não me logra segunda vez. D. LUÍSA – Mas V.S.a. talvez precise de uma pessoa... ERNESTO – Onde mora a senhora? D. LUÍSA – Rua da Guarda Velha, n.0 175; se o senhor deseja alguma comissão, algum recado... estou pronta. ERNESTO – Diga-me; se eu lhe mandasse de São Paulo por todos os vapores uma carta para entregar a uma moça, dentro de uma sua, a senhora entregava? D. LUÍSA – Ora, na carreira; contanto que a carta de dentro viesse com o porte pago. ERNESTO – Há