ERNESTO – Achei uma maneira de escrever-lhe de São Paulo sem que meu tio saiba. JÚLIA – Oh! não, meu primo! Não posso receber!... ERNESTO – Mas então quer que passemos oito meses sem ao menos trocar uma palavra. JÚLIA – Se houvesse outro meio... ERNESTO – Que melhor do que uma carta inocente?... JÚLIA – Sem consentimento de meu pai?... Não! ERNESTO – Então eu falo a meu tio logo de uma vez, e está acabado. Quer? JÚLIA – Não sei. Faça o que entender. ERNESTO – Espere! Mas não sei como hei de dizer-lhe isto. (Entra TEIXEIRA e dá dinheiro a LUÍSA.) TEIXEIRA – Aqui tem, creio que isto é suficiente para um mês; portanto não me apareça antes.