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Victoria. (Vide Ayres do Cazal — Corographia Brazilica. Rio de Janeiro 1817. T. 1.º pag. 166).

Parece-nos, que nas grandes construcções, que actualmente se estão trabalhando para o augmento do Convento de S. Antonio, respeitou-se a pequena Capella feita pelos francezes. São tres os frades d’esta Ordem, Frei Vicente de Jesus, guardião; Frei Ricardo do Sepulchro e Frei Joaquim de S. Francisco, todos sacerdotes.

5 (pag. 12).

Ao norte do Brazil e no interior da Goyanna havia então prodigiosa abundancia d’esta especie de fóca, cuja carne era muito saborosa: chamam-na os portuguezes peixe-boi, e os indios manati. Ainda hoje os habitantes ribeirinhos do Amazonas e do Tocantins nutrem-se com a excellente carne d’este peixe. (Vide Osculati, America equatoriale). Claudio d’Abbeville lhe deo o nome de Uraraura.


6 (pag. 14).

Esta localidade, ja citada, ainda o será muitas vezes.

O vasto territorio, ainda hoje conhecido em Maranhão pelo nome de Tapuitapéra, está hoje dividido pelas comarcas de Alcantara e de Guimarães. Antigamente foi occupado por onze aldeias de indios, das quaes a maior era Cumã. Tapuitapéra dista 40 legoas de Maranhão.[1] Pensa Martius que esta palavra quer dizer — habitação de indios inimigos. Vide Glossaria linguarum brasilensium. Erlanguem. 1863, em 8.º

N’esta obra acham-se tambem os nomes dos lugares, dos vegetaes e dos animaes.


  1. 40 leguas? Não, e sim 4 leguas. Vide art. Alcantara no meo Diccionario. — Do traductor.