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e o romancista, por Gualberto Marques; Halos, poesia por Beltrando F. de Souza; O pintor Manuel da Cunha e os coloristas fluminenses do Século XVIII, por Aymbiré Salvatore; O temperamento na ciência, por I. K.; A matemática dos árabes e hindus e o cálculo diferencial em face da geometria grega, por Karl von Walposky da Costa; Da necessidade de corromper a língua portuguesa falada no Brasil, por Bruno Uricury Furtado; A dissociação da matéria e o inabalável científico, por Frederico Balspoff de Melo; Os casos do mês e os seus comentários, crônica por Baldonio Flaron.

Em seguida pus-me a folhear, lendo aqui e ali as páginas da suburbana publicação mensal. Não o fiz sem surpresa. Causava admiração que em tão detratado subúrbio se agitassem tantas ideias diferentes e novas. Gonzaga manteve-se calado, sem perder um só dos meus gestos. Gozava...

— Cascadura dando a nota, hein?

— É verdade.

— À vista dos nossos grandes jornais e revistas catitas, a Pesquisa, de Cascadura, é uma bela publicação intelectual. Folheei ainda uma vez a brochura; li trechos aqui e ali, e depois disse: