— Em Santa Teresa. Se se demora meia hora mais, encontrava-o e poderíamos ter descido juntos. Conhece há muito tempo o Luís Garcia?
— Desde muito moço.
— Também eu; mas não o via há dez anos. Está o mesmo homem; está melhor, porque casou com uma mulher bonita. Que gente é aquela?
— A mulher foi educada por minha mãe.
— Vê-se que sim. Oh! falamos muito do senhor.
— Sim? perguntou vivamente Jorge.
Procópio Dias olhou fixamente um instante; depois riu com a testa.
— Muito, repetiu ele; eu e o Luís Garcia travamos um duelo de louvores, e se não há nisso vaidade creio que o venci; naturalmente porque sou mais expansivo do que ele. Na verdade, ele é seco, mas o pouco que disse, disse-o com sinceridade. Parece estimar-se muito aquela família.
Procópio Dias tornou a falar-lhe de Santa Teresa, na noite do dia seguinte, em uma casa onde jantaram juntos. Falou-lhe primeiramente em particular, depois diante de outros. A dona da casa, que era uma Diana caçadora de boatos e novidades, farejou algum mistério entre as rugas da testa de Procópio Dias, e dobrando as pontas do