Ernesto Matoso — "Coisas do meu tempo", pág. 237.

Chefe, embora, do Partido Conservador na província do Rio de Janeiro, o conselheiro Paulino José Soares de Sousa deixava nas mãos de Andrade Figueira todo o seu prestígio eleitoral. Certo dia, na Câmara, respondendo um aparte daquele político, fulminou-o Lafayette, então ministro, com esta observação:

— Eu sei que V. Excia. se diz chefe do Partido Conservador. Mas, de chefe, V. Excia. só tem a bainha.

E entre o riso da Câmara:

— Porque a espada, essa, está nas mãos do seu colega, o deputado Andrade Figueira!...