todos para os quartos, amodorrados, bambos.

Pouco depois levantou-se a primeira lufada, que veio roncando de longe, soturnamente.

Fecharam-se as janelas; a tempestade aí estava. Quando rezava para dormir, Noca teve um estremecimento: uma coruja passou cantando rente ao beiral do telhado.

A mulata persignou-se duas vezes e ficou à escuta.

O que passou depois, foi o vento.

Ela deitou-se com um suspiro.

Quem não se deitou foi a Nina. Sozinha, no seu quarto estreito, abriu a janela e debruçou-se para o jardim sondando a rua, através do arvoredo.

Os lampiões de gás mal alumiavam as calçadas solitárias, envolvidos pelas nuvens de poeira, que vinham de longe, varridas pela ventania, lambendo tudo. De vez em quando, um bonde passava, de oleados corridos, com tilintar de campainhas que vibravam timidamente no vozear medonho da noite.

Nina voltou para dentro, desabotoou o corpinho e atirou-o para uma cadeira; sentia-se opressa. O tufão descansava: ela voltou à janela, curiosa, com ansiedade, cosendo o peito nu