XXXII. À ESPERA
Quando Maria das Dores acabou de contar a história do sapo, Carlos, sentado à beira da cama do irmão, falou daquilo que mais o preocupava.
— E o Juvêncio, Alfredo? Que dirá ele, se não chegarmos?
— Há um remédio, — respondeu o pequeno. — Vá você hoje encontrar-se com ele: eu irei amanhã...
— Não pode ser...
— Não pode ser, por quê? Perguntou Maria das Dores. — Seu irmão pode muito bem ficar aqui conosco. Não lhe hão de faltar cuidados.
— Não é isso! — explicou o mocinho — o que digo é que Alfredo não poderá ir sozinho até Riachinho. E quem sabe se amanhã já ele poderá caminhar? Não! Mais vale ficarmos ambos aqui...
E continuou, pensando em voz alta, torturado pela sua preocupação:
— Com certeza, o Juvêncio não continuará sozinho a viagem. Espera-nos hoje... Mas, vendo que não chegamos, há de compreender que aconteceu alguma cousa, e voltará para saber o que houve. Talvez amanhã o tenhamos por aqui... Ah! Lembro-