DOM JOAO VI NO BRAZIL 475

boa pela esquadra ingleza quando alii entrou para comboiar a esquadra portugueza com destine ao Brazil, achando-se Portugal em paz com a Russia ; a admissao do ministro in- glez como m.embro da junta do governo de Lisboa; o infeliz tratado de 1810, despojando Portugal da sua independencia economica e de certo modo political por fim a representa- gao, posto que nao auctorizada expressamente, antes acolhida com dessatisfaccao, mas effectuada sem protesto publico, de Portugal pela Gra Bretanha no tratado preliminar de paz geral.

Tudo pois se congregava para dar o protectorado como real e positive, e o motivo de exclusao mais vergonhosa a faria parecer. "Ne serait-ii pas odieux, escrevia Palmella a Castlereagh, de choisir justement le moment dans lequel le Portugal vient d achever glorieusement et si utilement pour la cause commune de 1 Europe une guerre dans la- quelle les resultats de ses efforts lui ont donne une im portance majeure, pour lui faire eprouver une espece d hu- miliation ? ( i )

O criterio proposto por Palmella no dia 30 de Setem- bro teve o condao de immediatamente agradar, surtindo pleno effeito alguns dias (2) depois a suggestao que elle com- portava. Sua idea foi de regular-se a commissao preparatoria na sua formacao pela norma que Ihe offerecia o arti- go XXXII do tratado de Pariz. Como era alias o unico acto publico e official de convocacao que existia para o Congresso de Vienna, nao havia absolutamente que estra- nli;ir (Hie rompuzessem a commissao os ministros das oito

��(1) (. o dice Congresso fir \icnna, Officios dos Plenipotcnclarios de Portugal, 1814, no Arch, do Min. das Rel. Ext.

(2) A abertura do Congres.so fora adinUa para 1 do Noveurbro.

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