620 DOM JOAO VI NO BRAZIL

quien ha salvado de los furores de la anarchia". ( I ) O go- verno portuguez pensava comtudo, mesmo tendo que eva- cuar Montevideo, em aproveitar o ensejo da occupagao para proper as auctoridades Iccaes a conclusao de urn tratado de limites, indubitavelmente no intuito de obter no terreno aquillo que entretanto nao lograva alcangar na Europa em prolongada e fadigosa negociagao a sua diplomacia. (2)

A progressao das armas portuguezas no anno de 1818 certamente produzio inquietagao em Buenos Ayres, nao Ihe podendo ser indifferente a posse pelos invasores da fronteira Colonia do Sacramento, cuja reivindicagao fora objecto de tanta disputa anterior. Nada mais restava, porem, aos inde- pendentes, dilacerados ccmo andavam pelas discordias inter- nas e anreagados pelos armamentos de Cadiz, do que dissi- mularem a sua impressao e manterem-se quietos na expecta- tiva. Com o fim de S darem ares de cooperar na repressao da anarchia oriental com os Portuguezes e animados pelos successes d estes, mandaram entretanto os governantes de Buenos Ayres um reforqo de 700 homens para Sao Pedro d Entre-Rios, porventura para, sem quebra da boa visi- nhanca apparente, tirarem ao gabinete do Rio o pretexto de mandar as forcas portuguezas atravessarem o Uruguay em perseguigao dos rebeldes, assim alargando sua esphera de ac^ao militar.

De facto a cordialidade entre visinhos pcreceu ate accentuar-se, depois que as proscripgoes e deportacoes robus- teceram temporariamente a posiqao de Pueyrredon e Ihe per- mittiram menos reserva nos seus pianos de conciliacao com a corte portugueza, mais chegada aincla do que a existente.

��fl) Pa pcis avulsos do Arch, do Min. das R-cl. Ext. (2) Vide Caipitulo XVI T.

�� �