Já próximos do casamento, consultei Leandro a respeito do seu futuro e aconselhei-o que deixasse o emprego público pelo comércio. Eu me comprometia a ajudá-lo e me encarregaria de encaminhar as coisas, no caso que ele aceitasse o meu alvitre. César, que dispunha de boas relações na praça, tomou a seu cargo descobrir um sócio que conviesse ao rapaz. Eu entraria com a metade do capital, escondida atrás da firma de meu genro; a outra metade sairia do dote de Palmira.

O generoso médico, para quem minha família não tinha segredos, tomava crescente interesse pelos noivos. Seria ele um dos padrinhos de Palmira. Entusiasmava-o aquele