XXII

Na mesma poesia (Sonho africano) que é toda um primor de arte, encontra-se esta imagem digna de um pincel impressionista:

Eil-o em sua choupana. A lampada, suspensa
Ao tecto, oscilla; a um canto, um velho e hervado fimbo.
Entrando, porta a dentro, o sol forma-lhe um nimbo
Cor de cinabrio em torno á carapinha densa.

Na poesia De joelhos, que é uma tentativa de versos symbolicos, mysticos, ou decadistas, — a auctora tira todos os effeitos admiraveis de luz, de som e de movimento. Toda a luz do