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BOOKER T. WASHINGTON

Na verdade elle já está resolvido. Temos diante dos olhos um quadro que deveria figurar na tela e, junto aos retratos e Washington e Lincoln, ser transmittido ás gerações futuras, um quadro que a imprensa exhibirá com certeza á nação: o presidente dos Estados Unidos em pé numa plataforma, tendo a um lado o governador do Alabama e no outro, completando a trindade, um representante da raça que, ha alguns annos apenas, vivia na escravidão, o director negro do instituto normal e industrial de Tuskegee.

As bençams de Deus cahirão sobre o presidente, que mostra semelhante scena ao povo americano, sobre o governador do Alabama, sobre o orador, o educador, o grande negro Booker T. Washington”.

O secretario do correio terminou o seu discurso com as seguintes palavras:

”Fomos testemunhas de varios espectaculos nestes ultimos dias. Vimos a grandeza e os magnificos successos duma das mais importantes metropoles do Sul. Vimos os heroes da guerra desfilar em cortejo. Vimos batalhas de flores. Mas estou certo de que os meus collegas pensarão commigo que nada nos impressionou mais que o espectaculo desta manhã”.

Alguns dias depois do regresso do presidente, recebi esta carta: