Victorino te lambe — disse um dos circunstantes, quando viu os braços inimigos se entesarem e ouviu o fardo ranger aos primeiros ensaios das duas forças que se experimentavam e mediam para uma grande luta, posto que dentro de acanhada arena.
— Este braço que estão vendo — respondeu Manoel Francisco — tem botado abaixo enquanto o inimigo esfrega um olho, muito curema rebingudo das ribeiras do Ceará e do Piauí.
— Agora é que havemos de ver ele para quanto presta, e se tudo isto o que você está dizendo não passa de uma história, retorquiu Victorino. Quando quiser cair, diga.
— Se você é homem, mostre agora o seu talento — replicou Manoel Francisco, retesando o braço, como quem queria entrar sem detença no momento decisivo.
Pegaram-se definitivamente os dois atletas.
O braço de Manoel Francisco dava dois do de Victorino; mas a resistência que encontrou neste, fez que não passasse nem uma linha da posição em que de principio se colocara. Eram duas pirâmides pétreas, imóveis, inabaláveis, uma talhada para competir com a outra na rijeza e na resistência.
A queda-de-braço tem graça justamente