IV.


E essas memorias tristes
Minha alma laceraram,
E a senda da existencia
Bem agra me tornaram:

Porém nem sempre ferreo
Foi meu destino escuro;
Sulcou de luz um raio
As trévas do futuro.

Do meu paiz querido
A praia ainda beijei,
E o velho e amigo cedro
No valle ainda abracei!

Nesta alma regelada
Surgiu ainda o goso,
E um sonho lhe sorriu
Fugaz, mas amoroso.

Oh, foi sonho da infancia
Desse momento o sonho!
Paz e esperança vinham
Ao coração tristonho.