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UBIRAJARA

até a várzea sem fim que elle enche com suas aguas.

«Elle viu o grande rio combater com o mar, no tempo da pororoca. Os dois chefes tocam a inubia antes da peleja, para chamar seus guerreiros.

«Vem de um lado as aguas do mar, são os guerreiros azues, com pennachos de araruna; vem do outro as aguas do rio; são os guerreiros vermelhos com pennachos de nambú.

«Começa a batalha. Os guerreiros se enrolam, como a corrente da cochoeira, batendo no rochedo; a terra estremece com o trovão das aguas.

«Mas o grande rio agarra o mar pela cintura. Arranca do chão o inimigo; carrega-o nos hombros; solta o grito de triumpho.

«Por muito tempo os Tetivas, que habitam sobre as arvores, vêm passar correndo as aguas do mar; são os guerreiros azues que fogem espavoridos e vão esconder-se na sombra das florestas.

«Jurandyr também viu a terra onde habi-