Quando do amor das Fórmas ineffaveis
No teu sangue apagar-se a immensa chamma,
Quando os brilhos estranhos e variaveis
Esmorecerem nos trophéus da Fama.

Quando as niveas Estrellas inviolaveis,
Doce velario que um luar derrama,
Nas clareiras azues illimitaveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.


Já terás para os bárathros descido,
Nos cilicios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos e olhos gelados...

Mas os teus Sonhos e Visões e Poêmas
Pelo alto ficarão de éras supremas
Nos relêvos do Sol eternisados !