Àquele que se perdera no caminho...
Sóror Saudade abriu a sua cela...
E, num encanto que ninguém traduz,
Despiu o manto negro que era dela,
Seu vestido de noiva de Jesus.
E a noite escura, extasiada ao vê-la,
As brancas mãos no peito quase em cruz,
Teve um brilhar feérico de estrela
Que se esfolhasse em pétalas de luz!
Sóror Saudade olhou... Que olhar profundo
Que sonha e espera?... Ah! como é feio o mundo.
E os homens vãos! - Então, devagarinho,
Sóror Saudade entrou no seu convento...
E, até morrer, rezou, sem um lamento,
Por Um que se perdera no caminho!...