E já lá vai um mês... um mês inteiro de visão do bom senso.
Sinto desejo veemente de referir o que tenho observado; mas estou preso pelo dever de gratidão e pela religião do juramento, que me impõe silêncio.
Quantas lunetas do bom senso terá o armênio preparado magicamente para o armazém do Reis? E este a quantos amigos as terá confiado? . . .
Não posso compreender estas cerimônias e escrúpulos do meu amigo Reis
Tais escrúpulos são até antipatrióticos.
Se o Reis quer teimar no seu prejudicialíssimo sigilo, deve ao menos, e embora muito em segredo, oferecer sete lunetas mágicas com a visão do bom senso para uso dos membros do ministério e do governo do Brasil.
Não posso falar, não posso escrever, não posso dizer o que a visão do bom senso me está ensinando há um mês.
Quando o meu amigo Reis me desligar do juramento que fiz, escreverei o livro da— visão do Bom Senso.
Mas até lá... segredo.