Oh! que doce tristeza e que ternura
N o olhar ancioso, afflicto dos que mórrem...
De que ancoras profundas se soccórem
Os que penétram nessa noite escura!
5Da vida aos frios véos da sepultura
Vagos momentos tremulos decórrem...
E dos olhos as lagrimas escórrem
Como pharóes da humana Desventura.
Descem então aos golphos congelados
10Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalisados.
Tudo negro e sinistro vae rolando
Bárathro a baixo, aos echos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando...