Amigo capitão forte, e guerreiro,
Sempre vos observei no pensamento
Por homem de grandíssimo talento,
Mas dunca por tão grande cavaleiro.
Quando vos vi na festa do Terreiro
Torreão cavalgado sobre o vento,
Onde irá parar (disse) este portento,
Senão na admiração do povo inteiro,
Dito, e feito; porque vos aplaudiram
De tal modo os Mirões daquela praça,
Que de vos dar um gabo me excluíram.
Mas se os Céus vos formaram de tal traça,
Que de prendas tão nobres vos urdiram,
Eu me dou por contente em vossa graça.