Archivo nobiliarchico brasileiro/Mendonça (Jacintho Paes de)
MENDONÇA. (Jacintho Paes de).
Natural e baptisado na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, da villa do Porto-Calvo, Provincia das Alagôas.
Filho do Tenente-Coronel Bernardo Antonio da Mendonça, e de D. Anna Barbara de Mattos Castello Branco. Neto paterno do Desembargador José de Mendonça de Mattos Moreira, Juiz de Fóra da villa de Odemira, natural de Albufeira, reino do Algarve; e pela parte materna do Desembargador Joaquim Pereira de Mattos Castello Branco. Bisneto do Sargento-Mór José de Mendonça Vieira e de D. Barbara Francisca Xavier de Mattos Moreira. Terceiro neto de Francisco Dias Vieira e Souza.
Bacharel em leis pela Faculdade do Recife, foi Commandante Superior da Guarda Nacional de Porto-Calvo; 2º Vice-Presidente da Provincia das Alagôas. Representou a dita Provincia na Assembléa Geral, nas 14a legislaturas de 1869-1872 e 11ª de 1861-1864 e no Senado, sendo nomeado em 1871.
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial; Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Rosa. Irmão do Barão de Anadia, Manuel Joaquim de Mendonça Castello Branco.
BRAZÃO DE ARMAS: Escudo esquartelado: no primeiro quartel as armas dos Mendonças, que são o escudo franxado, ao primeiro de verde, uma banda vermelha coticada de ouro; no segundo um S preto, em campo de ouro; e assim dos contrarios. No segundo quartel, as armas dos Vieiras, — em campo vermelho seis vieiras de ouro em duas palas. No terceiro as dos Mattos, — em campo vermelho um pinheiro de verde, com fructos, perfis e raizes de ouro entre dous leões do mesmo, armados de azul. No quarto as dos Moreiras, em campo vermelho nove escudetes de prata, e sobre cada um, uma cruz florida verde, como as do Aviz, em tres palas. E no meio um escudete com as armas dos Castellos Branco, que são, em campo azul um leão de ouro rompante, armado de góles. Elmo de prata aberto, guarnecido de ouro. Paquife: dos metaes e côres das armas. Timbre: o leão dos Castellos Branco. (Brazão passado em 13 de Setembro de 1861. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 49).