Personagens: OS MESMOS, menos EULÁLIA e PRAXEDES

PRAXEDES (Com uma carta.) — Deram-me esta carta da Dou­tora Carlota de Aguiar para entregar-lhe.

LUÍSA — Esta carta pertence-me. (Arranca-lhe a carta e lê.) Espero-o amanhã no meu escritório à uma hora da tarde. Estarei só. (Atirando a carta ao chão; a Pereira.) Saia, senhor... saia! (Desata em pranto convulso e tem um ataque.)

DR. PEREIRA — Luísa! (Segura-a e leva-a para o sofá.)

MARIA — Eulália! Eulália! (A Manuel.) Vai ver qualquer coisa lá dentro depressa!

DR. PEREIRA — Não lhe dêem nada. Ela está no seu estado interessante. (Ajoelha-se e beija-lhe a mão.) Luísa!

MARIA (A Praxedes.) — Ouviste? Ah! Praxedes! que alegria! Estamos salvos! (Segura-lhe o rosto e dá-lhe uma porção de beijos.)