Astro do prado, Estrela nacarada
Te viu nascer nas margens do Caípe
Apolo, e todo o coro de Aganipe,
Que hoje te chora rosa sepultada.
Por rainha das flores aclamada
Quis o prado, que o certo participe
Vida de flor, adonde se antecipe
Aos anos a gadanha coroada.
Morrer de flor é morte de formosa,
E sem junções de flor nasceras peca,
Que a pensão de acabar te fez pomposa.
Não peca em fama, quem na morte peca,
Nácar nasceste, e eras fresca rosa:
O vento te murchou, e és rosa seca.