Somos nós vigilantes obreiros,
Do progresso, da ordem, da paz.
Nos distantes rincões brasileiros,
No labor da metrópole audaz.
Sentinela do lar, sentinela,
Da velhice, da infância e do bem.
Do soldado entre as glórias mais belas,
Nossa glória refulge também!
Somos força da paz e da guerra,
Em combate constante ao que é vil.
Para ordem e progresso que encerra,
Essa augusta bandeira da terra,
Que com honra guardamos,
Brasil!!!
É a lei nosso gládio colendo,
Nossa força, a verdade e a clemência.
Prevenindo, salvando, morrendo,
Guardiões somos nós da inocência.
Porém somos também dos guerreiros,
Descendentes dos grande tupis,
Que dos pampas aos crús seringueiros,
Combateram sem treguas viris!
Somos força da paz e da guerra...
Assim pois um feliz dualismo,
Duas vezes soldados nos faz,
Do Brasil defensores na guerra,
Sentinelas da ordem e da paz.
Eis a justa razão da ufania,
Que no peito trazemos constante.
Somos ordem, civismo e harmonia,
Somos braços da lei vigilantes!
Somos força da paz e da guerra...
Notas
editar- ↑ A Canção do Treme-Terra era a canção institucional da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão daquele estado com o da Guanabara, em 1975. Desde então, ela é cantada e difundida quando em cerimônias de comemoração à fundação daquela corporação, que se deu em 14 de abril de 1835.
- ↑ Site com a música