Por este vale aí fora, entre o silvedo,
Entre os tortuosos troncos da floresta,
Sob esta sombra grossa, que se presta
Às carícias de amor, vai ter sem medo...
Toda esta gente a reconhece, e em festa
Anda tudo; anda alegre, anda em folguedo:
Uns olhos brancos buscam-na com cedo,
Querem-na uns olhos rubros vê-la à sesta...
Há querela e rumor nalguns lugares:
Aos ramos prendem verdes rumorejos,
E arcarias de luz da cor dos mares.
Ei-la que chega: engrossam-se os desejos...
Mas não há nada mais no chão, nos ares...
Não lhes dá nada mais a não ser beijos...