"Cleopatra diffidava... Fu persuasa che
il vincitore la destinava al trionfo...
Ottaviano, corse in gran fretta a salvare
la sua preda, la trovó, sul letto, adorna
della sua piú bella veste di regina,
addormentata per sempre..."

(G. FERRERO - Grandezza e decadenza
di Roma.)


Não! que importava a queda, e o epílogo do drama:
O trono, o cetro, o povo, o exército, o tesouro,
As províncias, a glória, e as naus, no sorvedouro
De Actium, e Alexandria entregue ao saque e à chama?

Não! que importava o horror da entrada em Roma: a fama
De Otávio, e o seu triunfo, entre a púrpura e o louro,
E a plebe em grita, e o céu cheio das águias de ouro,
E o Egito, e o seu império, e os seus troféus, na lama?


Não! Que importava o amor perdido? Que importava
O naufrágio do orgulho, a vergonha, a tortura
Do ódio do vencedor ou da piedade alheia?


Mas entrar desgrenhada, envelhecida, escrava,
Rota, sem o arraiar da sua formosura,
Sol sem fulgor...
Matou-a o medo de ser feia.