Engana-se o Sr. José Carlos Rodrigues: não há de ficar atrás da anonímia do Jornal.

Muito há que este perdeu a sua antiga impessoalidade. Hoje ele é, nem mais nem menos, o indivíduo, que o adquiriu, o possui, e o meneia. Não há entre um e outro mais distinção que a da tartaruga para a sua concha.

Se a tartaruga pretende que lhe respeitem o casco, não ponha mandíbulas de cobra. Se o jornalista não quer que lhe violem o nome, não ataque ultrajosamente o daqueles que para com o seu usaram de comiseração e generosidade.

Marfório é um pedaço de pedra inanimada. Debaixo do cartaz viperino, que ele ostenta no torso, o vilipendiado tem o direito de ir buscar o nome do delator. Não admitem ficções os casos de dignidade pessoal.

A minha tem por assalteador agora o Sr. José Carlos.

Ninguém me pode negar, pois, o direito de perguntar-lhe: quem é ele, para ser o juiz da minha honra; o direito de examinar-lhe as mãos, para ver se não vem delas a lama da pedrada.

Não lhe valem subterfúgios. Chama-me de “poderoso” a mim! num regímen onde represento apenas zero de zero: a sexagésima terceira parte alíquota de um senado, quantidade negativa na esfera do governo. Esse lugar, não o pedi. Esse lugar, já o rejeitei. Esse lugar me acabrunha como um sacrifício, de dia em dia mais penoso. Que vale ele? Qual é o seu poderio? Poderio é o do homem que, saindo foragido uma vez da Rua do Sacramento, mais tarde troneja oráculo do Tesouro, mordomo-mor dos presidentes, conselheiro íntimo dos chefes de Estado, martelo público da improbidade.

Diz o Sr. José Carlos que lhe quero mal, porque das colunas da sua folha um crítico, um dia, me tratou com desfavor. Falta à verdade. Em matéria de inteligência e letras não há deslouvor, de que eu me defenda. Não há desgabo, de que eu não reconheça a justiça. Nunca me bati pelo meu valor mental. Nunca fiz dele o menor preço. Nunca me agastei de apreciações hostis nesse terreno. Disso bem sabem quantos de mim se têm aproximado. Amei sempre as letras sem pretensão, apenas como um prazer do espírito. Nunca tive tempo de ser artista, e ambicionar entre artistas a admiração. Da pena e da palavra nunca me servi senão como de instrumentos espontâneos do dever e da luta. No uso de uma, ou de outra, nunca tive aspiração de loiros. E, ainda há pouco, os evitei, quando, até por adversários meus, me era imposta a honra de ser, numa solenidade entre nós incomparável, o órgão da imprensa brasileira perante a Argentina. Não procedem assim decerto os candidatos à excelência de escritores e oradores. A crítica, a que se alude, pois, não podia deixar de me ser indiferente. O que não posso encarar com indiferença é o meu crédito de honestidade, é o meu nome de homem público, patrimônio de meus filhos. Esse representa cinqüenta anos de existência, quase tanta quanto a do meu detrator, com a diferença de me haver decorrido no país o quarto de século, que ele teve de passar no estrangeiro.

Não mente, quando observa a minha mudança de opinião a seu respeito. Dessa contingência não está infelizmente livre ninguém neste mundo. Todos nós variamos, no julgar os nossos semelhantes. Todos os vemos variar na maneira de julgar-nos. Console-se o Sr. José Carlos de não estar, por esse lado, fora da condição humana. Releve à República e aos seus presidentes o não o terem dotado também com essa imunidade.

Já pensei do Sr. José Carlos diversamente. E por que não? Os seus vinte e cinco anos de expatriação eram quase tudo o que eu sabia do seu passado. Eu nunca o escavara. Fui sempre mau cronista da vida alheia. Conhecera o Novo Mundo, e por ele simpatizara com o nome do editor. Perdi-o de vista depois. Vim a encontrá-lo após a revolução, quando me visitou. Disseram-me que o imperador o procurara na sua passagem por Nova York. Tenho, por meu mal, um temperamento mais inclinado à misericórdia que à severidade. Acolhi-o benevolamente, sem mandar revolver os arquivos do Tesouro, e convidei-o a servi-lo em Londres num lugar, para que me parecia talhá-lo a sua longa estada na metrópole inglesa e a especialidade ali dos seus trabalhos. Procedi mal? ou bem? Hoje não sei. Mas tenho segura a consciência de que a intenção foi boa, patriótica e pura.

Dirá o público agora se aquele homem, a quem dei a mão no fundo do seu aniquilamento, podia ter nunca mais o direito de atirar um labéu à minha honra. Pois bem: com os outros membros do governo provisório, que me repeliu, naquele tempo, essa nomeação reabilitadora, opondo-lhe um estigma, ante o qual o nomeado recuou, vive ele hoje no mais bajoujo derriço, ao passo que da minha benignidade não se lembra, senão para me argüir de mudado. De modo que, no critério deste senhor, a minha complacência para com ele me constituía, ainda em cima, devedor seu, para lhe não responder com a energia da indignação às injúrias da sua campanha deslustrosa contra o meu nome.

Muito há que ela se abriu. Quando ele falou ontem no debate sobre a lei Alfredo Pinto, foi a consciência que involuntariamente lhe veio à garganta, mas para ser logo abafada por uma adulteração da verdade, acoimando-me como o provocador naquele incidente, que baliza o começo das suas escaramuças. Pouco tinha a Imprensa de nascida, quando surdiu esse projeto, que não mirava a outro intuito, senão armar o Sr. Campos Sales para desenvolver legalmente no Rio de Janeiro a reação, que fora da lei desencadea­ra em S. Paulo. Que nessa tentativa liberticida a folha do Sr. Carlos Rodrigues estivesse com o governo, era natural: depois do marechal Floriano ela compreendeu a tolice de não viver na privança dos presidentes e dos ministros. O que eu lhe não podia tolerar, porém, era que me não respeitasse, atribuindo ao intuito de proteger a jogadores a minha coerência de velho liberal. Repeli-o no dia imediato, como devia. Repeli-o, dizendo-lhe onde estava o grande jogo, onde as suas altas cumplicidades. Não me retrato uma sílaba do que escrevi. Diz que lhe vibrei insinuações caluniosas. Eu pintei um quadro de costumes. Insinuador não é o artista, que os debuxa: é o espectador, que neles se reconhece.

Mais tarde assomou a história do empréstimo de 1889, pura invenção do Sr. José Carlos, cuja fantasia malévola, dez anos depois do fato, me acusava de haver dado ao Tesouro um prejuízo de dezenas de milhares de contos, por ter consentido que o valor da operação se continuasse a realizar na mesma espécie, em que o Visconde de Ouro Preto, seu autor, começara a embolsá-lo. Cérebros há, de onde a perversidade se desentranha assim, como a teia do ventre da caranguejeira.

Depois já não sei o que mais lhe lembrar. Mas ultimamente a freqüência das arrancadas se vai amiudando. Não há dois meses, todo o mundo viu a obra-prima da sua malignidade na análise do primeiro volume da Década Republicana. Naquelas páginas só enxergou o que me deprimia. Ensamblou-lhes todas as acusações a mim num só mosaico. Agravou destarte, quanto pôde, a catadura do libelo. E, como encontrasse nele algumas palavras imerecidamente lisonjeiras à minha pessoa, não se conteve, que me não descarregasse os incisivos de urutu ensinado: o Visconde de Ouro Preto estava “sem dúvida satisfeito com a posição ultimamente assumida pelo Sr. Rui Barbosa”. Depois... (tudo lhe serve) deu as mãos ao Financial News, para me aspergir ainda com as indignidades, que outro dia tive de rebater. E afinal, deparada a questão da S. Cristóvão, entrou por ela com indecente alvoroço, instaurando a esse respeito uma exploração desprezível.

As várias do dia 28 davam o primeiro rufo de caixa. Ia aparecer o relatório dos sindicantes. Na manhã subseqüente já se comunicava aos seus leitores a súmula desse papel, que produzira no Sr. José Carlos “a impressão de um exemplo de moralidade”. Quem há de conhecer da pedra, senão o lapidário? Já então entravam em cena, de onde não haviam mais de sair, “os dois advogados, a quem a companhia pagara 50:000$, para proteger causas, que ela não tinha nem tem”. Com essa falsidade não pactuou a maioria da comissão, que acudiu para logo, declarando-se alheia ao ato do Jornal. Então, no dia 31, o Sr. José Carlos retrai as garras, declarando não querer prevenir a solução da sindicância, que “cabia exclusivamente aos acionistas da Companhia”, e “só indiretamente interessaria o público”. Ignorava a redação, porém, que, naquela mesma data, pelas colunas ineditoriais da folha, o membro dissidente da comissão se exonerava.

Isso era talvez gorar o ovo à serpente. Em conseqüência, no dia 2, por uma evolução oposta à do dia 31, a musa das várias se espraia em cerca de quarenta linhas, avocando outra vez a si a superintendência da comissão, e provando ao membro demis­sionário que lhe não era lícito resignar. Tinha de ser aos 7 a assembléia da S. Cristóvão. Na véspera dispôs aparatosamente o Jornal o grande espetáculo do dia imediato, estampando, na parte comercial, antes do relatório da comissão, o voto do membro em minoria. Até que, afinal, ao amanhecer da data almejada, meia coluna de várias se empregou em assestar a bateria do escândalo com todas as suas perversidades. E foi aí que o meu reabilitando de 1890 me amarrou satisfeito ao poste do ultraje, com aqueles espasmos, aqueles arranques, aquelas sacudidas, que lhe caracterizam a história.

Sai-lhe o trunfo às avessas. A assembléia da S. Cristóvão opõe-se ao escândalo. O desprezo da companhia responde solenemente à especulação. Não se desmascara o mistério dos advogados. Não se profere o meu nome. Um culpado aceitaria a escápula. Eu a repilo. Espedaço a capa do segredo. Afronto a luz com os documentos mais categóricos em punho. Contraponho à declaração do presidente da S. Cristóvão em fevereiro o seu depoimento em abril, a uma imputação segredada uma retratação formal. Demonstro materialmente que nunca recebi um real da companhia, que com ela espontaneamente rompi o meu contrato. Era, para o meu acusador, a ocasião de recuar perante a evidência e ter um movimento de nobreza.

Mas os cães voltam ao seu vômito. Bater nos peitos como um homem de bem iludido seria ignomínia. Mais vale ser a impe­nitência encarnada, a reincidência em pessoa, a má-fé com figura de magistrado. Tornou ao assunto liquidado, mas para carregar a mão na calúnia. A calúnia não se rende. Acumulou palavras. Levantou, com um fôlego de forçado, esse maroiço de períodos insensatos. Do cascalho, a que a golpes de fatos e documentos eu reduzira a construção do seu ódio, tomou um a um os fragmentos da mentira, e a recompôs, mais vã e disforme ainda, como se esses documentos não existissem. Decididamente, no tribunal do indivíduo que praticou a justificação pela fuga, os justificados são unicamente os que correm.

Senão, vejam como este Minos de opereta exerce a justiça implacável.

Há no seu aranzel de hoje uma prova? Um fato? Um depoimento novo?

Nada: tão-somente as alegações primitivas, que o bate-estaca da impudência continua a cravar.

A estrutura da máquina é a mesma, absolutamente com os mesmos elementos.

No cimo da pirâmide, a sensitiva moral do Sr. José Carlos. Abaixo dele, o sindicante repudiado pela comissão e pela assembléia.

Logo após, a vistoria dos peritos.

Em seguida, um repórter do Jornal.

Descendo, o contrato.

Por baixo, a escrituração da companhia.

Na base, a ata secreta.

Mas o respeitável repórter, os inocentes peritos, o comissário formidável e o imaculado José Carlos, tudo isso firma os pés no travamento da ata com o contrato e os livros. Tirem-lhe de baixo esse arcabouço, e vai tudo ao chão.

Mas, na ata, o de que me argúi o presidente da companhia, é de exigir vantagens pecuniárias a troco da minha proteção.

Essa ata, que só agora se conhece, era secreta. Por ela me po­diam increpar, sem que eu suspeitasse, de ter carregado com a torre da Candelária, ou as arcas do Tesouro. Se vingasse este sistema de acusar, os miseráveis da escola de Henry teriam admiravelmente simplificada a sua missão social. Já não precisavam de falsificar. Bastava delatarem. E quanto mais misteriosamente melhor.

Demos, porém, a força probatória da assacadilha clandestina. Mas ela é de fevereiro, e, em abril, o seu próprio autor a desmente, a repudia, a nulifica no documento soleníssimo, que liquidou as contas e pôs termo às relações entre mim e a companhia.

É um depoimento de abril oposto a um depoimento de fevereiro. É a infamação do acusado pelas costas convertendo-se, na sua presença, em homenagem.

Quem mente?

A confissão honrosa, publicamente lavrada? Ou o vilipêndio solapado?

Temos, porém, o contrato.

Mas o contrato é de 22 de fevereiro. E aos 2 de abril enderecei eu uma carta oficial à companhia, declarando-lhe peremptoriamente que lhe não continuava a prestar os meus serviços. E, dois dias depois, me respondia ela, anuindo formalmente ao objeto da minha missiva.

Não estava, pois, irremediavelmente consumado entre mim e ela o distrato?

Restará coisa alguma de uma convenção, quando um dos contraentes declaradamente a rompe, e o outro com a mesma solenidade lhe anui ao rompimento?

Mas, diz o Sr. José Carlos, os livros da companhia rezam de quarenta e sete contos pagos a dois advogados, e um desses éreis vós.

Rezam de tal os livros?

Mentiriam.

Mas não pode ser. Não se escrituram pagamentos comerciais sem a sua comprovação.

Há recibo meu, ou coisa que o valha? Havê-lo-á de procurador, ou representante meu?

Não.

Logo, tal não pode constar da escrituração.

Nem consta.

O que lá se encontra, ao que me afirmam, é a averbação daquela soma paga a um só advogado.

Desse advogado ali se declina o nome: é o Dr. Ulisses Brandão.

E que tenho eu com isso? É o Dr. Ulisses Brandão órgão meu, meu agente, empregado, sócio, ou tutelado meu? Não. Trabalha no meu escritório, mas numa situação absolutamente sui juris. Auxilia-me nas causas, a que o convido. Mas possui a sua individualidade própria, goza da sua economia independente. Muitas vezes tem sido, até, patrono de causas, cujos interesses e princí­pios eu publicamente combatia.

Que me importam, logo, as relações entre o Dr. Ulisses e a S. Cristóvão? Deu ela por dissolvido o contrato comigo. Mas quis mantê-lo com o meu colega. Estava inibido ele de suceder-me? Assistia-me a mim o direito de lhe ter mão? E por quê? Eu mesmo só por extrema sensibilidade em matérias desta natureza deixava o patrocínio da S. Cristóvão. O fato de ter ela negócios perante o prefeito não me inibia de ser o seu consultor, ou o seu patrono, contanto que a não patrocinasse na Prefeitura. A possibilidade eventual de que a companhia viesse a ter uma pretensão no Senado não me inabilitava previamente; e, ainda verificada a hipótese, em rigor não me inibia senão de solicitar por ela naquela casa, e participar nas suas deliberações a esse respeito.

No meu escritório trabalha meia dúzia de advogados. Tirante as questões, ou partidos, em que especialmente nos associamos, que há de comum entre mim e os seus contratos, os seus interesses, os seus clientes? Estendem-se a todos os que advogamos sob o mesmo teto as minhas incompatibilidades, os meus impedi­mentos?

Pois, senhores, aí está no que pára a farraparia moralizadora do meu conspurcador. Aí têm o que não pode sofrer esse terror dos velhacos, esse justiceiro da honestidade nacional, esse arquítipo da honra entre os servidores do Estado.

Como o Dr. Ulisses é advogado da S. Cristóvão, seu advogado sou eu. Como ao Dr. Ulisses pagou honorários essa companhia, fui eu que os recebi.

Justiça de José Carlos!

Lampeiro dessa farfalhada, ainda se atreve a me dizer que vá entender-me com o presidente da S. Cristóvão, que vá entender-me com o guarda-livros da companhia, que me vá entender com os peritos, que me vá entender com o sindicante dissidente, e não sei com quê, e não sei com quem mais. Vá ele, que já foi, e nisso teve prazer. A obra não é senão sua, não tem senão a importância, que os seus maus bofes lhe emprestaram. Porque o presidente da companhia se desmentiu a si mesmo, o membro díscolo da comissão bebeu na ata desmentida, os livros não se referem ao meu nome, e os peritos se limitaram a reproduzir a averbação dos livros.

O que o Dr. Ulisses Brandão, de quem estou longe, responderá ao triste difamador, não sei. Não lhe será difícil aplicar-lhe mais uma das punições, a que essa irrequieta criatura se acha habituada, mostrando que estava no seu direito, quando assumiu as funções por mim renunciadas, que exercia dignamente a sua profissão, e que, para a exercer legitimamente, não precisava de que a companhia tivesse causas em juízo.

Eu devo-me considerar dispensado, ao menos, de redargüir a bernardices. Tenho sido, sou e serei licitamente advogado em companhias e casas comerciais, recebendo honorários de partido, sem que elas disputem nos tribunais questões nenhumas. De algumas, que têm os seus advogados no foro, sou mero consultor contratado. O advogado exercita com igual honorabilidade a sua profissão fora dos tribunais com os pareceres, a direção, os conselhos de jurisconsulto. Muitas vezes, nessas condições, passará anos e anos, sem ter uma consulta que dar, sequer, ao seu cliente, a quem trará, entretanto, hipotecados os seus serviços, por um compromisso prévio e permanente.

Eis no que se resume esta nova façanha, pessoal, personalíssima, do diretor do Jornal: falsidade intelectual contra o bom senso, falsidade moral contra a justiça, falsidade material contra os fatos. Os homens acabam, como começam. As vidas terminam, como principiam. Enfermidades orgânicas podem incubar: não se curam.

Os anais do foro nos Estados Unidos registram um caso, que agora me acode, a propósito das queixas do atassalhador contra a veemência da minha linguagem. O editor de um periódico intentara ação penal a três cavalheiros, que, abocanhados naquela folha, tinham reagido, impondo ao malsim a mais severa correção. Charles Phillips, patrono do queixoso, perorou em magnífica arenga, insistindo com grande talento na crueldade, com que fora maltratado o seu cliente. O júri estava sob a emoção da eloqüência do orador. Mas Mr. Taunton, que pleiteava pelos réus, em duas palavras inutilizou de todo, nos ânimos, a impressão oratória, dizendo familiarmente aos membros do conselho: “Senhores, a queixa do meu eloqüente amigo, em pratos limpos, se reduz a consignar que o seu cliente recebeu uma boa vergastada; e a minha defesa, não menos simples, é que ele a mereceu com usura.”

Nova Friburgo, 11 de fevereiro, 1900.