Vamos saber das almas os segrêdos,
Os circulos pathéticos da Vida,
Dar-lhes a luz do Amor compadecida
E defendêl-as dos secrétos medos.
5Vamos fazer dos áridos rochedos
Manar a agua lustral e appetecida,
Pelo ancioso coração bebida
No silencio e na sombra d'arvoredos.
Essas irmãs furtivas das estrellas,
10Se não formos depressa defendel-as,
Morrerão sem encanto e sem carinho.
Paladinos da limpida Cruzada!
Conquistemos, sem lança e sem espada,
As almas que encontrármos no Caminho.