Oh! mestre, embalde a tua voz procuro;
Embalde busco o nome teu, e creio
Que nos anais do teu país o leio,
Vítima branca e heróica do futuro.

Quando da pátria tu voltaste ao seio,
Todo horizonte, que deixaste escuro,
Tinha os vastos clarões do sol mais puro,
Para viver não já num canto alheio.

Tua alma andava em fronte aberta e larga,
Onde passava muita vaga amarga,
E a dor do exílio a eterna queixa esconde.

Onde repousas tu, mais calmo agora,
Tu, que encheste de luz a minha aurora,
E hás de dormir... deves dormir... Mas onde?!...