Apresentação


Sinto-me honrado pelo convite de apresentar ao leitor brasileiro a tradução do De Magistro de Santo Agostinho feita pelo Prof. Antonio A. Minghetti. Traduzir um texto é passar de uma língua para outra o poder expressivo desse texto. Esta é, sem dúvida, uma tarefa difícil, pois exige ciência e arte. Por isso, compreende-se que a tradução perfeita é, muitas vezes, impossível pelas dificuldades que surgem ao nível morfológico, sintático e rítmico.

Diz o ditado que toda tradução é também traição. Quem já leu outras traduções do diálogo de Santo Agostinho com seu filho Adeodato sobre a linguagem, ao ler esta será surpreendido por novas nuances no pensamento que ela exibe.

O tradutor dispõe de qualidades literárias, profundidade de concepção, conhecimento linguístico e recursos técnicos, sem impor ao texto que traduz sua própria maneira de ser. Vale a pena uma leitura atenta desse texto clássico por parte dos estudiosos, pois esta tradução “apresenta uma proposta distintiva a partir de uma análise crítica, filológica e hermenêutica, ao considerar especificidades culturais, históricas e ideológicas”.

Prof. Dr. Urbano Zilles

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