É a principal divisão de qualquer obra dramatica. Quando uma peça tem mais de um acto, estes são ordinariamente divididos por intervallos. Ha peças em um, dois, tres, quatro, cinco, e ás vezes seis actos. Rarissimas são as que teem mais de seis. Tambem ha peças em que os actos se succedem sem intervallo, o que quasi sempre fatiga os espectadores. Uma opereta ou uma comedia não deve passar de tres actos, ou quando muito quatro. Nos dramas está geralmente admittida a divisão em cinco actos. Auctores tem havido que estendem as suas obras dramaticas ou lyricas a tal ponto, que teem de ser representadas em mais de uma noite. O grande Wagner fez cantar com o titulo O annel de Niebelung quatro operas seguidas, em quatro noites! Alexandre Dumas dividiu para tres noites o seu Conde de Monte Christo! A obra de Hardy Os castos e leaes amores de Théagene e de Chariclée era uma tragedia que se não representava em menos de oito dias!... Tudo isto não passava de grandes estopadas, hoje intoleraveis. A actual divisão das peças em tres, quatro ou cinco actos é inquestionavelmente a melhor.
Acto,