MUSSOLINI (ditador italiano, fundador do Fascismo)
Era meglio Mussolini con la sua Petacci
che questa Repubblica di pagliacci
(chiste italiano)
Benito Mussolini (1883–1945), chamado de Duce (do latim ducem, "aquele que conduz", que governa), professor, jornalista e socialista, aproveitando-se da estagnação em que vivia o povo italiano, seduziu o próprio rei Vitório Emanuel III com seus discursos inflamados de patriotismo, lembrando a antiga glória do Império de Roma. Elevado ao cargo de Primeiro-Ministro, começou a governar com mão de ferro, alimentando o culto da personalidade em torno de si próprio, eliminando seus adversários políticos e criando um novo partido, o Fascismo (do italiano fascio = "feixe", símbolo da união que dá a força) . Seu conceito de liberdade era relativo e não absoluto, afirmando que "há apenas liberdades, a liberdade nunca existiu". Sua administração se notificou pelo desenvolvimento e pela expansão do Estado italiano, criando colônias na Abissínia. Alinhou-se com a Alemanha de Hitler e com o Japão na II Guerra Mundial (→ Marte), formando o eixo Berlim-Roma-Tóquio. Em 1945, com a vitória dos Aliados, Mussolini foi preso por partisans do norte da Itália, que o fuzilaram em praça pública, junto com sua amante Claretta Petacci. Mesmo no momento da morte, o Duce não perdeu a pose: "atirem no peito e não no rosto: não desfigurem meu perfil". O adjetivo "fascista" incorporou-se ao vocabulário português para significar qualquer forma de autoritarismo arbitrário, de ditadura política ou de violência contra a liberdade de sentir, agir e pensar. A facécia popular, posta em epígrafe, inventada por descontentes com o frágil regime democrático, que se sucedeu à Monarquia Fascista na Itália, pode ser assim traduzida: "Era preferível Mussolini com a sua (amante) Petacci, que esta República de (políticos) palhaços".