WILDE, Oscar (escritor irlandês)
Nasceu em Dublin em 1854, mas passou grande parte de sua vida na França, morrendo em Paris, em 1900. Perseguido e condenado por assumir sua homossexualidade, passou dois anos na prisão de Reading, submetido a trabalhos forçados. Sua literatura, em prosa e em versos, está ligada ao movimento do Simbolismo francês e ao Decadentismo do fim do século. Ele foi o maior adepto da teoria da "arte pela arte". A obra que o tornou mundialmente famoso é o romance O Retrato de Dorian Gray, onde defende a tese de que a natureza imita a arte. Trata-se da intrigante "teoria das máscaras": a verdade só é encontrável na ficção, na imaginação, pois a realidade é falsa e tem valor apenas quando imita a arte. Muitas de suas afirmações entraram para o anedotário:
A máscara diz mais do que a face
Todo o retrato pintado artisticamente é um retrato do pintor e não do modelo
O modelo é puramente um acidente, na ocasião
O público é extraordinariamente tolerante
Perdoa tudo, exceto a genialidade
O verdadeiro mistério do mundo é o visível, não o invisível
Serei famoso. E, se não conseguir, terei ao menos má fama
As mulheres são feitas para serem amadas, não para serem compreendidas
Quando os deuses querem nos punir, eles respondem a nossas preces
Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo: hoje, tenho certeza
Um pouco de sinceridade é coisa perigosa: muita sinceridade é indiscutivelmente fatal