Divido o que conheço.
De um lado é o que sou
Do outro quanto esqueço.
Por entre os dois eu vou.
Não sou nem quem me lembro
Nem sou quem há em mim.
Se penso me desmembro.
Se creio, não há fim.
Que melhor que isto tudo
É ouvir, na ramagem
Aquele ar certo e mudo
Que estremece a folhagem.