Acádia

As terras altas ou montanhas, uma cidade na terra de Sinar. Foi identificada com os montes de Akker Kuf, cerca de 50 milhas ao norte da Babilônia, mas issa informação não é precisa. Era uma das cidades do reino de Nimrod,[1] situada nas proximidades do Eufrates, do outro lado de Sippar. (Ver Sefarvaim.)

Era também o nome do país de que esta cidade era a capital, ou seja, ao norte ou na parte superior da Babilônia. Os Aacadianos que vieram das "montanhas do leste", onde a Arca repousou, atingiram um elevado grau de civilização. Nas inscrições babilônicas, são chamados de "os cabeças pretas" e "os caras negras", em contraposição à "raça branca", de ascendência semita. Eles inventaram a forma de escrita em hieróglifos pictóricos, e também o sistema cuneiforme, por meio do qual escreveram muitos livros, uma parte em papiro e outra parte em argila. Os babilônios semitas ("a raça branca"), ou, como alguns estudiosos dizem, em primeiro lugar os Cushitas, e, posteriormente, como uma segunda imigração, os semitas, invadiram e conquistaram este país e, então, a linguagem acádica deixou de ser uma língua falada, embora, para o bem de seus tesouros literários, continuou a ser estudada pela classe alta da Babilônia. Uma grande parte das placas ninevitas, descobertas pela investigação oriental, consiste em traduções interlineares ou paralelas de acádico para; e, portanto, aquela língua esquecida por muito tempo, foi recuperada por estudiosos. Ela pertence à classe de línguas denominada aglutinativa, comum à raça taurânia, ou seja, é constituída de palavras "colados em conjunto", sem declinações ou conjugações. Estas placas, de certa forma, ilustram uma notável história antiga. Entre outros notáveis registros, elas contêm algo sobre da Criação, que se assemelha ao que consta no livro do Gênesis, tendo o sábado como dia de descanso, e falando do dilúvio e suas causas. (Ver Babilônia; Caldeia.)

Nota editar

  1. Gênesis 10:10.