Entre aplausos gentis com luz preclara
Resplandece do sol a monarquia,
E o Príncipe da Luz, que o céu regia
Estático a carroça ardente pára.
E com razão: pois vê, se bem repara,
outro novo Faetonte neste dia,
E sente arder o mundo, como ardia,
Quando ao filho o governo delegara.
Pare pois, e repare, que o decreta
Astréia, porque aprenda no alto pólo
Ditames de luzir deste Planeta.
Sua fama andará de pólo a pólo,
Pois o Jove, que empunha uma gineta,
Faetonte é na luz, no garbo Apolo.