Página:Poesias eroticas, burlescas e satyricas.djvu/29: diferenças entre revisões

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POEMA 25-


<poem>
��IX
IX


��Levanta a tromba o ríspido elephante,
Levanta a tromba o ríspido elephante,
A tromba, costumada a taes batalhas,
A tromba, costumada a taes batalhas,
E apontando ao buraco palpitante,
E apontando ao buraco palpitante,
Bate ali qual aríete nas muralhas :
Bate ali qual aríete nas muralhas:
Ella enganchando as pernas delirante,
Ella enganchando as pernas delirante,
«Meu negrinho (lhe diz) quão bem trabalhas!
«Meu negrinho (lhe diz) quão bem trabalhas!
Não ha porra melhor em todo o mundo!
Não ha porra melhor em todo o mundo!
Mette mais, mette mais que não tem fimdo,
Mette mais, mette mais que não tem fimdo,


X
X


«Ah! se eu soubera (contínua o couro
«Ah! se eu soubera (contínua o couro
Em torrentes de sémen já nadando)
Em torrentes de sémen já nadando)
Se eu soubera que havia este thesouro
Se eu soubera que havia este thesouro
Ha que tempos me estava regalando !
Ha que tempos me estava regalando!
Nem fidalguia, nem poder, nem ouro
Nem fidalguia, nem poder, nem ouro
Jleu duro coração faria brando;
Jleu duro coração faria brando;
Lavara o cu, lavara o passaiinho.
Lavara o cu, lavara o passaiinho.
Mas só pai'a foder co'o meu negrinho.
Mas só pai′a foder co′o meu negrinho.


XI
XI


«Mette mais, mette mais... Ah Dom Fulano!'
«Mette mais, mette mais... Ah Dom Fulano!
Se o tivesses assim, de graça o tinhas !
Se o tivesses assim, de graça o tinhas!
Não viveras em um perpetuo engano,
Não viveras em um perpetuo engano,
Pois vir-me-hia também quando te vinhas :
Pois vir-me-hia também quando te vinhas:
Mette mais, meu negrinho, anda magano;
Mette mais, meu negrinho, anda magano;
Ghupa-me a língua, meche nas mamminhas. . .
Ghupa-me a língua, meche nas mamminhas...
Morro de amor, desfaço-me em langonha. . .
Morro de amor, desfaço-me em langonha...
Anda, não tenhas susto, nem vergonha.
Anda, não tenhas susto, nem vergonha.
</poem>

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