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Epicuro, entretanto, teve uma opinião contrária a quase todos. Ele supôs, como princípios originais de todas as coisas, átomos e o vazio<ref>A teoria atômica é, como já mencionada por Hipólito, de uma época mais antiga do que Epicuro, sendo esboçada primeiramente por Lêucipo e Demócrito. Entretanto, como argumenta Cudworth, é freqüentemente negligenciado por aqueles que postulam que a teoria atômica não é mais antiga do que o fundador da filosofia epicureana.</ref>. Ele considerou o vazio sendo que continha as coisas que viriam a existir, e átomos como a matéria das coisas que seriam formadas; e que da multidão de átomos a deidade e todos os elementos e as coisas inerentes a eles, assim como animais e outras (criaturas); então nada foi criado ou veio a existir sem os átomos. E ele afirmou que esses átomos eram feitos de partículas extremamente pequenas, nas quais não poderiam existir pontos ou manchas, ou qualquer divisão; daí ele os chamou de átomos. Reconhecendo a deidade como sendo eterna e incorruptível, ele diz que Deus não tem cuidado providencial por nada, e que não existem coisas como providência ou destino, mas que todas as coisas acontecem de acordo com a oportunidade. Porque a deidade repousa em espaços intermundanos, tudo é nomeado por ela; porque fora do mundo há uma habitação de deus, denominado “espaço intermundano”, e que a deidade rendeu-se ao prazer, e ficou com seu bem-estar entre a suprema felicidade; e que ela não tem consciência de seu dever, e nem dá atenção a ele<ref>Ou "nem que ele tenha trabalho para fazer, nem presta atenção. como conseqüência", etc.</ref>. Como conseqüência dessas opiniões, ele também propôs sua teoria em relação
== Notas ==
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