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[[Categoria:A Mulher de Preto|Capítulo 08]]
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Estêvão interrompeu violentamente a leitura, o que desgostou bastante ao poeta novel. O pobre candidato às musas mal pôde balbuciar uma súplica; Estêvão mostrou-se surdo, e o mais que lhe concedeu foi ficar com a comédia para lê-la depois.
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Entretanto havia passado o tempo.
Estêvão releu a carta e quis ainda mandá-la; mas a interrupção do poeta fora proveitosa; relendo a carta, Estêvão achou-a fria e nula; a linguagem
==[[Página:Contos fluminenses.djvu/151]]== era ardente, mas não lhe correspondia ao fogo do coração. — É inútil, disse ele rasgando a carta em mil pedaços, a língua humana há de ser sempre impotente para exprimir certos afetos da alma; tudo aquilo era frio e diferente do que sinto. Estou condenado a não dizer nada ou a dizer mal. Ao pé dela não tenho forças, sinto-me fraco...
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Era de Madalena.
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Espero, meu caro doutor, que não deixe de vir hoje; esperei-o ontem em vão. Desejo falar-lhe.
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— Lá o vi com o seu amigo Meneses.
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— Fomos algumas vezes lá!
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