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[[Ficheiro:Walter Crane12.jpg|thumb|300px|right|<center>'''50 - A Bela Adormecida<br>Ilustração de<br>Walter Crane (1845-1915)'''<center>]]
[[Ficheiro:InicialH.svg|left|100px]]á muito tempo atrás havia um Rei e uma Rainha que diziam todos os dias
O que o sapo tinha dito, aconteceu, e a Rainha teve a pequena menina que era tão linda que o Rei não podia se conter de felicidade e ordenou que uma grande festa fosse realizada. Ele convidou não somente seus parentes, amigos e familiares mas também as Fadas Madrinhas, para que elas pudessem ser gentis e agradáveis com a criança. Havia treze delas em seu reino, porém, como ele só tinha doze pratos dourados para comer, uma delas não foi convidada.
A festa foi realizada com todo esplendor, e quando chegou no final, as Fadas Madrinhas concederam presentes mágicos ao bebê: uma ofereceu virtude, a outra beleza, a terceira riqueza e assim por diante com tudo no mundo que uma pessoa poderia desejar.
[[Ficheiro:InicialQ.svg|left|100px]]uando onze delas já tinham cumprido suas promessas, de repente a décima terceira apareceu.
Ela queria se vingar por não ter sido convidada, e sem cumprimentar qualquer pessoa
[[Ficheiro:Walter Crane07.jpg|thumb|300px|left|<center>'''A Bela Adormecida<br>Ilustração de<br>Walter Crane (1845-1915)'''<center>]]
:Todos ficaram chocados, mas a décima segunda, que ainda não havia oferecido o seu presente, adiantou-se e como não podia desfazer a maldição, mas, somente amenizá-la, disse
:O Rei, que estava disposto a afastar a sua querida filha de tal maldição, deu ordens para que todo fuso do reino fosse
:Aconteceu que, bem no dia de seu décimo quinto aniversário, o Rei e a Rainha não estavam em casa, e a jovem foi deixada no palácio totalmente sozinha. Então ela foi a todos os tipos de lugares, olhou nas salas e nos dormitórios exatamente como queria e por fim chegou até a uma velha torre. Ela subiu uma estreita escada em caracol e alcançou uma pequena porta. Uma pequena chave enferrujada estava na tranca, e quando ela virou a porta se abriu, e ali na pequena sala estava sentada uma velhinha com um fuso, muito ocupada fiando seu linho.
:— ''Bom dia, minha senhora,'' — disse a filha do Rei, — ''o que você está fazendo?''
:— ''Estou fiando''
:— ''Que tipo de coisa é isto, que fica chacoalhando tão alegremente?'' — disse a garota, que pegou o fuso e queria fiar também. Porém, mal tocou o fuso e a maldição se realizou e ela picou o dedo no fuso.
No momento em que sentiu a picada, ela caiu sobre a cama e ali permaneceu, e caiu em sono profundo. E este sono se estendeu por todo o palácio, o Rei e a Rainha, que tinham acabado de voltar pra casa, entraram no grande salão e começaram a dormir, e toda a corte com eles. Os cavalos também dormiram nos estábulo, os cães nos quintais, os pombos nos telhados e as moscas nas paredes. Até o fogo que estava crepitando começou a ficar calmo e a se apagar, a carne assada deixada para fritar, e o cozinheiro, que estava para puxar o cabelo de um serviçal porque ele havia esquecido de algo, o deixou e começou a dormir. O vento parou e as folhas das árvores que ficavam diante do castelo
[[Ficheiro:InicialP.svg|left|100px]]orém, em torno do castelo começou a crescer uma cerca de espinhos, que aumentava a cada ano, e que por fim cresceu até cobrir quase todo o castelo e ao redor dele, e então nada mais podia ser visto, nem
:Mas eles descobriram que era impossível, porque os espinhos eram bem presos
:Após muitos e muitos anos, um príncipe veio novamente ao reino e ouviu a história de um velhinho que falava sobre a cerca de espinhos, e que um castelo ficava atrás dela, na qual dormia uma princesa maravilhosamente bela, cujo nome era Rosa dos Espinhos, e que estava dormindo há centenas de anos, bem como o Rei e a Rainha e toda a corte estavam dormindo também. Ele havia ouvido também, de seu avô, que muitos
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:Depois, ele continuou andando
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:E então o casamento do príncipe com a Bela Adormecida foi celebrado com todo esplendor, e eles viveram felizes até o fim de seus dias.
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