Sonetos (Antero de Quental, 1880)/Anima mea: diferenças entre revisões

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|obra = Anima mea
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<poem>
Estava a Morte ali, em pé, diante,
Sim, diante de mim, como serpente
Que dormisse na estrada e de repente
Se erguesse sob os pés do caminhante.
 
Era de ver a fúnebre bachante!
Que torvo olhar! que gesto de demente!
E eu disse-lhe: «Que buscas, impudente,
Loba faminta, pelo mundo errante?»
 
&mdash; Não temas, respondeu (e uma ironia
Sinistramente estranha, atroz e calma,
Lhe torceu cruelmente a boca fria).
 
Eu não busco o teu corpo... Era um troféu
Glorioso de mais... Busco a tua alma &mdash;
Respondi-lhe: «A minha alma já morreu!»
</poem>
 
[[Categoria:Antero de Quental]]
[[Categoria:Poesia portuguesa]]
[[Categoria:RomantismoSonetos português(Antero de Quental, 1880)]]
[[Categoria:Os sonetos completos de Antero de Quental]]