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A conversa continuou. Juvêncio começou a falar das cousas e das gentes do sertão, dos animais, das pessoas que nele vivem. Contou os costumes dos sertanejos, que vivem à custa das roças que cultivam e do gado que criam:
- A terra é muito rica, e nunca nega o sustento a quem sabe tratá-la: dá o milho, o feijão, a mandioca, o algodão, o fumo, a cana; e, além de alimentar os homens, ainda alimenta os bois, os carneiros, as cabras, os cavalos que, bem tratados, são para o criador uma verdadeira fortuna. No tempo das chuvas, há uma fartura geral: o gado engorda, as vacas dão muito leite, com que se fabricam queijos e requeijões. Mas no verão, na época das secas, quando se passam comumente seis
- É uma boa gente, não é, Juvêncio?
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